Nash Laila

Atriz

 

Nash Laila, pernambucana crescida na periferia de Jaboatão dos Guararapes e residente na capital paulistana há doze anos, é atriz, cantora, preparadora de elenco, roteirista e realizadora no teatro e no cinema. 

Atuou nos longas-metragens “Tatuagem” (2013, Dir. Hilton Lacerda), “Amor Plástico e Barulho” (2013, Dir. Renata Pinheiro), “Corpo Elétrico” (2017, Dir. Marcelo Caetano), “Anna” (2021, Dir. Heitor Dhalia), “Paloma” (2022, Dir. Marcelo Gomes) “Lilith” (2024, Dir. Bruno Safadi), “Rio Doce” (2023, Dir. Fellipe Fernandes), entre outros.

Atuou também nas séries “Me Chama de Bruna” (2016, Star+), “Carcereiros” (2017, Globoplay), “Lama dos dias” (2018, Canal Brasil),   “Irmandade” (2019, Netflix), “Hit Parade” (2021, Canal Brasil), “Chão de Estrelas“ (2021, Globoplay), “Maria Bonita” (Disney/StarPlus)  e “Reencarne” (Globoplay), com diretores estimados e reconhecidos na cinematografia nacional como Hilton Lacerda, Marcelo Caetano, Heitor Dhalia, Bruno Safadi, Noa Bressane, Gustavo Vinagre, entre outros.

Seus filmes circularam e foram premiados em importantes mostras e festivais de cinema no Brasil e no exterior como a Berlinale, o Festival de cinema de Guadalajara, o Festival de Havana, o Festival de Gramado e o Festival do Rio. O curta "O delírio é a redenção dos aflitos" de Fellipe Fernandes foi selecionado para a disputada 55 Semaine de la Critique Cannes Film Festival.

Recebeu prêmios por sua atuação neste filme e nos longas “Amor Plástico e Barulho” e “Deserto Feliz” no Festival de Cinema de Brasília, Festival de Santa Maria da Feira, em Portugal, Festival do Cinema Brasileiro de Paris, Festival de Cinema de Triunfo, Festival de Cinema de Cachoeira, entre outros.

Sua formação em interpretação começou na Hipérion Escola de Atuação em Recife onde estudou por três anos. Aos 14 anos, estreou sua primeira peça, A Lição (Eugene Ionesco, Dir. Jorge Clésio) e com ele montou também Valsa N6 (Nelson Rodrigues). Aos 18, fez seu primeiro trabalho profissional no audiovisual, Deserto Feliz (Paulo Caldas), filme que lhe concedeu grande circulação em festivais internacionais, bem como suas primeiras premiações como atriz. Ingressou em Licenciatura em Artes Cênicas na UFPE em 2009 e em 2010, foi a Clermont Ferrand estudar Histoire de l’art, Jeux d' acteur e Tournée-Montée na L`Université Blaise Pascal em intercâmbio. 

Estreou como preparadora de elenco na série “Lama dos dias” (2017) para o Canal Brasil e no longa “Fim de Festa”, onde, além de atriz, preparou um elenco de jovens atores e atores consagrados. O último foi premiado como melhor filme pelo júri oficial do Festival do Rio de 2019. Assinou a preparação de elenco do premiado na Teddy Alwards de 2021, “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre.

Desde 2012 integra o núcleo de artistas-estrategistas da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona em São Paulo. No núcleo Nash trabalha atuando, compondo, roteirizando, produzindo e co-dirigindo em sua prática diária da Universidade Antropófaga em todas as montagens e temporadas das peças-óperas de carnaval. Entre elas, inclui montagens inéditas, como Macumba Antropófaga, Acordes, Odisseia Cacildas, e as de repertório, como o Rei da Vela, Roda Viva, Bacantes, O Banquete, de autores ícones do teatro mundial. Bertolt Brecht, Antonin Artaud, Oswald de Andrade e Eurípedes, para citar alguns, sempre sob direção de José Celso Martinez Corrêa.

Em 2022 dirigiu e encenou ao lado de Felipe Botelho o “Laboratório de Experimentos Musicais, Canto e Composição” na 5ª Dentição da Universidade Antropófaga, residência artística do Teat(r)o Oficina, onde também cantou no espetáculo “A caverna dos Olhos Acesos”.

Em 2023 estreou o espetáculo de Letícia Coura “Das Paredes” em circulação no Sesc Pinheiros. Se dedicou a projetos musicais como o “Respirando São João Gilberto” na criação, arranjo, direção e canto. Esteve em temporada e circulação com o projeto “Go Back Torquato” cantando o repertório de Torquato Neto. Codirigiu o canto e atuou no novo espetáculo do Teat(r)o Oficina, “Mutação de Apoteose”.

2024 começa com a criação do seu novo projeto híbrido de música e teatro “Noite de Junho” ao lado de Isadora Melo, Una Martins e Italo Soeiro enquanto se dedica à dramaturgia e atuação no novo filme de Letícia Simões, “A vida secreta dos meus três homens” (Carnaval Filmes).

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Lucas Barros